HISTORIOGRAFIA MARXISTA:
O domínio da mente do professor e do historiador.
Autor do artigo: Robson Willer Scardini
Primeiro, antes da leitura, deve ser entendido que este artigo fala sobre "o como". Daqui a pergunta: como se dá o rísco de ativismo político em sala de aula ou na escrita da história por parte de um professor ou historiador marxista? Também, este texto mostrará a Teoria Crítica, principalmente em Karl Marx e Max Horkheimer como a base filosófica, doutrinária e dogmática que norteia o pensamento e as atitudes e o trabalho historiográfico marxista. Assim, veremos na seguência esta Teoria Crítica e no materialismo histórico e dialético os componentes que serão os motores e o que norteará a ação, o ensino e a escrita historiográfica a partir desta perpectiva de visão sobre a história.
HISTORIOGRAFIA MARXISTA: o domínio da mente do professor e historiador, é este é o tema escolhido para este trabalho. Este tema dá nome
a uma investigação importante de um fenômeno atual - choque ideológico no
Brasil no ambiente escolar e acadêmico. Este trabalho é a busca de orientar o
leitor do como ocorre tal fenômeno, porém, de um ponto de vista cientificamente
analisado – ir às raízes que fundamentam e dá sentido a um método
historiográfico. Fazendo uma analogia com a doença, dizemos que se a historiografia
marxista fosse uma doença viral a teoria crítica seria o vírus; fato é que, há
um momento de conflito que ainda não existia de forma tão acentuada até estes
dias. Quando um pai ou uma mãe reclama do conteúdo que o seu filho recebe vê-se
o sintoma (efeito); não vê a que dá início a tal cenário (causa). No Brasil na
área educacional está havendo grandes embates de questões, como: pais questionando
o conteúdo de um livro didático, como por exemplo, uma mãe questionar o porquê
de apresentar um líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)
como uma vítima social, se é condenado por vários crimes contra esta mesma
sociedade (MANSUR,
Alexandre; VICÁRIA, Luciana;
LEAL, 2007), ou por outro
lado porque tratar Mao Tse Tung e a Revolução Chinesa como um grande trunfo sem
falar do genocídio da própria população e a repressão que há até hoje, etc. Pais
atentos e mais instruídos notam estes detalhes. Porque no âmbito educacional há
uma contribuição para que isso ocorra de forma mais acentuada? Qual é a
historiografia que pede a hegemonia da narrativa? Qual é a sua base filosófica?
Desta forma assim está delimitado o tema em: Historiografia marxista e Teoria
Crítica (base) e as causas e efeitos no processo de
ensino aprendizagem. Por quê? Porque escrevemos sobre teoria crítica? Porque este
trabalho de pesquisa entendeu que não se pode falar dos efeitos da historiografia
marxista sem falar de teoria crítica marxiana, que em si, é um indutório à
crítica a social e nela está contida. Desta forma, após uma reflexão sobre a
vida do autor da teoria reflete-se sobre a teoria, onde, este trabalho trás a
seguinte questão: quais os principais impactos da utilização da teoria crítica
no método, isto é, historiografia marxista com relação ao processo de
aprendizagem e a busca da influência nos alunos e demais audiências?
A esta questão busca-se responder da seguinte forma. Primeira arte: uma preliminar analisando Karl Marx e o seu contexto, isto é, o homem por atrás do método – historiografia marxista. Segunda parte: a essência do método – Teoria Crítica. Terceira parte: Identificar a influência social, cultural e política da historiográfica, em questão, na construção do processo histórico pedagógico. Quarta e ultima parte: Observar aplicabilidade prática junto às causas e efeitos da historiografia marxista, mediante a teoria crítica, verificando o que, a mesma, está propondo nas construções sociais encontradas ao longo da pesquisa. O método usado será uma extensa análise bibliográfica e observações de in loco em sala de aula, e assim, mostraremos este trabalho de pesquisa.
2 KARL MARX: O HOMEM POR TRÁS DO MÉTODO
Por assim disser, o
economista, filósofo e socialista Karl Marx, é
natural da cidade de Tréveris,
Renânia, província ao sul da Prússia - um
dos muitos reinos em que a Alemanha estava fragmentada, tendo como data de
nascimento o dia 5 de Maio de 1818. Veio
a estudar na cidade de Berlim, capital do império prussiano, e ali estudou
principalmente a filosofia hegeliana, e formou-se em Jena, cidade da Alemanha localizada na Turingia, com a tese Sobre as diferenças da filosofia
da natureza de Demócrito e de Epicuro.
Em 1842 no jornal Remano,
situado em Colônia veio a ser o chefe de redação (MARX, K. 2008) e, ali os seus
artigos radical-democratas irritavam as autoridades. Em seguida, mudou-se para
Paris em 1843, editando no ano seguinte o primeiro volume dos Anais Germânicos-Franceses, que foi
instrumento dos hegelianos de esquerda, porém, dentro deste movimento. Rompeu
laços com seus líderes, Bruno Bauer e Ruge. Dali seguiu para Paris, onde veio a
conhecer Friedrich Engels, em 1844, começando uma amizade íntima que iria durar
uma vida inteira. Em 1845 foi expulso da França, radicando-se em Bruxelas e
participando de organizações clandestinas de operários e exilados. No ano de
1848, no dia 24 de fevereiro Marx e Engels publicaram o livreto “O Manifesto Comunista”, primeiro
exposição de uma teoria revolucionária que, mais tarde, viria a ser chamada de
marxista. Voltou para Paris, mas assumiu logo a chefia do Novo Jornal Renano em
colônia, primeiro jornal diário francamente socialista. Depois da derrota de
todos os movimentos revolucionários na Europa e o fechamento do jornal, cujos
redatores foram denunciados e processados, Marx foi para Paris e daí expulso,
para Londres, onde fixou residência. Então, estava ele, em 1850, na Londres da
rainha Vitória (MARX, Karl, 2008. p. 24), tida como a cidade mais rica do mundo.
Bem como generosa, liberal; a cidade despontava como um farol e um santuário
para os infelizes e desamparados que vinham de todas as partes, relata Mary
Gabriel em sua biografia sobre Marx (GABRIEL,
2013), continua a mesma mostrando que era uma cidade de pessoas castigadas
pelas chuvas constantes e pelo frio cortante, onde até a ideia de lutar pelos
próprios direitos parecia algo absurdo. Todos os dias uma multidão de vozes
aflitas se esgoelava para se fazer ouvir em meio ao rumor da capital dos ingleses,
afirma a mesma autora. Em prol da sua sobrevivência, os recém-chegados vendiam
tudo o que podiam: cortes de tecido, botões, cadarços, etc. O mais frequente,
contudo, era venderem-se a si mesmos, por hora ou por dia, no trabalho ou na
prostituição. Homens e mulheres cobertos pelo manto do próprio desespero, numa
condição em que a miséria poderia levar até aos mais esforçados ao crime. As
carroças iam transportando carcaças com aromas de carne e queijos aos bairros
mais ricos aceleravam nos quarteirões. Por estes relatos bibliográficos, este
era o mundo que, em Londres, os olhos de Marx observavam ao seu redor.
Na capital londrina,
dedicou-se a vastos estudos econômicos e históricos, sendo frequentador assíduo
da sala de leituras do British Museum. Escrevia artigos para jornais
norte-americanos, sobre política exterior, mas sua situação material esteve
sempre muito precária. Foi generosamente ajudado por Engels, que vivia em
Manchester em boas condições financeiras. Em 1864, Marx foi cofundador da
Associação Internacional dos Operários, depois chamada I Internacional,
desempenhando dominante papel de direção.
Em 1867 publicou o primeiro
volume da sua obra principal, “O Capital”.
Dentro da I Internacional encontrou Marx a oposição tenaz dos anarquistas, liderados
por Bakunin, e em 1872, no Congresso de Haia, a associação foi praticamente
dissolvida. Em compensação, naquele momento em 1875, Marx podia patrocinar a
fundação do Partido Social-Democrático alemão, que foi, porém, logo depois,
proibido. Não viveu bastante para assistir às vitórias eleitorais deste partido
e de outros agrupamentos socialistas da Europa.
Na
vida pessoal e em família casou-se com Jenny von Westphalen, e viu quatro de
seus sete filhos morrerem ainda bebês, duas filhas se suicidarem, e que
dependeu financeiramente da mulher durante os 16 anos que se dedicou a escrever
"O Capital" - ainda assim,
ele a traiu sexualmente. (GABRIEL,2013).
Segundo a mesma autora a
dedicação de Marx a suas obras exigiram muito sacrifício de sua família. Jenny
enterrou quatro dos sete filhos, viu as três filhas sobreviventes privadas de
qualquer coisa que se aproximasse de uma vida adequada de menina, teve seu
rosto, antes adorável, devastado pela doença e sofreu a traição definitiva
quando Karl teve um filho com outra mulher. Jenny não viveria para ver os
tristes capítulos finais das filhas – das três, duas cometeram suicídio. O filho que teve de outra mulher foi de sua própria empregada
enquanto Jenny, a esposa, viajava para arrecadar fundos para a causa operária (GABRIEL, 2013), e, segundo Mary
Gabriel, autora do livro: Amor e Capital;
que, é uma biografia da vida familiar de Karl Marx. A autora concilia uma pesquisa histórico - biográfica exaustiva -
incluindo cartas inéditas localizadas em arquivos de Moscou, e também
usando cartas que abordavam o tema dos Marx e que foram escritas por parentes
mais distantes e amigos. No livro, Amor e
Capital está escrito: “Marx garantira a Jenny que ela e as crianças não
teriam que passar por aquele sofrimento para sempre. Assim que seu livro fosse
publicado, ficariam ricos e o mundo lhes agradeceria pela abnegação” (GABRIEL, 2013, p. 11).
Karl Marx morreu no ano de 1883 (e só 11
pessoas compareceram ao seu funeral), ele não viveu para testemunhar o impacto
maior de suas teorias, que virariam o mundo de pernas para o ar ao longo
do século XX, naqueles países das Américas, Europa e Ásia onde se implantaram
regimes que chegavam hasteando a bandeira socialista-marxista inspiradas na
bandeira vermelha bolchevique. O certo é que, em nome de Marx, ainda hoje se
fazem muitas barbaridades, com boas ou más intenções baseados em seus escritos.
Em
1888 publicou Engels as Teses sobre Freuerbach, redigidas por Marx em
1845, rejeitando o materialismo teórico e reivindicando uma filosofia que, em
vez de só interpretar o mundo, também o modificaria com base em uma teoria
crítica e histórica dialética.
3 TEORIA CRÍTICA: a filosofia crítica que induz a crítica do usuário do método.
Conceito. Esta palavra aponta um compreender profundo; na
essência e raiz do que se analisa. Para tanto, começamos dizendo que a
expressão “teoria crítica”, que nos traz aqui, contém, na história da mesma,
suas próprias ambiguidades particulares, ora trazendo a ideia de crítica à mera
sociedade dita capitalista, ora a crítica à sociedade cultural e moral a partir
do advento da Escola de Frankfurt. Para ser claro, em primeiro lugar, surge a
pergunta: teoria de quê? A resposta é que, para um marxista, é a “teoria
crítica da sociedade”, sociedade esta que está no horizonte de visão construído
pela sua forma de ver o mundo, intrínseco da historiografia marxista, que
norteia o seu entender. Visto que é a metodologia aplicada que possibilita a
leitura de qualquer objeto científico. Variando a metodologia, será alterada
por completo a percepção do que se está em análise.
Assim, entender profundamente a teoria crítica, que é o
princípio do método marxista, eu creio ser importante, pois, esta, se posiciona
como a coluna vertebral do entendimento de sua historiografia, e, é o que vamos
buscar agora, isto é, penetrar na sua essência afim do entendimento e
compreensão da natureza teórico-crítica – entendendo a natureza de uma teoria
(essência do método) iremos buscar compreender o método historiográfico. Para
assim dizermos que, enquanto a tese do materialismo histórico marxiano (obra autógrafo)
defende que a evolução histórica, desde as sociedades mais remotas até a atual
(MARX, K.; ENGELS, F., 1999), segundo
seus escritos no “Manifesto do Partido
comunista” de 1948, se dá pelos confrontos entre diferentes classes sociais
decorrentes da "exploração do homem pelo homem", a Teoria Crítica, no
intento de mudar o mundo como marxistas interpretam, buscam
unir teoria e prática; ou numa linguagem da cultura marxista: teoria e praxi, ou seja, incorporar ao pensamento
dos agentes
sociais um pretenso agir emancipatório dos agentes
sociais, a partir do presente, numa relação conjunta entre teoria e
prática, como coloca em nota Floretan Fernandes em uma obra de seleção de
textos de Marx e Engels (FERNANDES.,1989, p. 130), “uma forma de imaginação
histórica ou histórico-sociológica que fundia teoria e praxis, a partir da
condição humana do intelectual como homem de pensamento e de ação (...). Esta é a base onde se assenta a historiografia
marxista, sendo que, na historiografia marxista, enquanto o Materialismo
Histórico constrói a dinâmica da narrativa a Teoria Crítica é o que dá o seu
sentido existencial.
Fato é que, hoje, no Brasil, a visão
crítica-histórica ou histórico-crítica, segundo, e, a partir da obra de Marx segue
norteando a historiografia estatal que induz ao seguinte pensar seguindo a
premissa de Horkeimer quando diz: “mais que o conhecer se faz necessário ser um
objeto de mudanças” (BENJAMIN, 1975, p.163). Este pensamento opõe-se, segundo Horkeimer, a teoria de sentido
tradicional, cartesiana do conhecimento pelo conhecimento sem a visão da praxi.
Basicamente, este tópico tem como
objeto a Teoria Crítica e, nesta tarefa, obrigatoriamente, entramos no marxismo
de Karl Marx e Max Horkeimer (1895-1973).
É de se observar que na mente de
muitas pessoas quando se fala sobre Horkheimer vem na memória, de muitos, a
Escola de Frankurt, na Alemanha, porém, neste trabalho é importante observar
que não se trata da Escola de Frankurt, que é uma escola de tradição marxista,
mas, basicamente este trabalho se trata da: “Teoria Crítica”.
Esta
expressão Teoria Crítica ela nasceu, justamente, num texto de Max Horkheimer em 1937 chamado: “Teoria
Tradicional e Teoria Crítica”. Neste seu ensaio ele apontou a diferença entre dois métodos. O primeiro
fundamentado no “Discurso sobre o Método” (BENJAMIN, 1975) e o outro, na
crítica da economia política. Neste ensaio, Horkheimer, se refere, também, a
teoria em sentido tradicional cartesiano, que é a antítese da teoria crítica,
escreveu ele que, esta, organizava a experiência tendo como base a formulação
de questões que não estão em conexão com a vida dentro da sociedade atual no
que é, e não vemos ou ignoramos.
Para Horkheimer a gênese social dos problemas, as situações
reais nas quais a ciência é empregada e os fins perseguidos em sua aplicação,
são por ela mesma considerados exteriores nos casos de alguns grupos humanos
que jugava excluídos para uma transformação social através do protagonismo dos
indivíduos. A razão da teoria crítica na sociedade seria a seguinte em seu
ensaio: “Filosofia e Teoria Crítica”:
A teoria crítica da sociedade, ao
contrário, tem como objeto os homens como produtores de todas as suas formas
históricas de vida. As situações efetivas, nas quais a ciência se baseia, não
são para ela uma coisa dada, cujo único problema estaria na mera constatação e
previsão segundo as leis da probabilidade. O que é dado não depende apenas
da natureza, mas também do poder do homem sobre ele. Os objetos e a espécie de
percepção, a formulação de questões e o sentido da resposta dão provas da
atividade humana e do grau de seu poder (BENJAMIN,
1975, p 163)
Isto é, vemos em Horkheimer a
importância do agir e não apenas do conhecer – aqui vemos que é a Teoria Crítica
que oferece ao método, este, ser um objeto indutivo, e seguindo assim será
indutiva na relação da mesma com uma disciplina escolar ou acadêmica e desta
com o discente. Isto é uma educação crítica.
Voltando a
nossa visão para a essência do trabalho – Teoria Crítica - dizemos que esta
expressão Teoria Crítica ela nasce neste texto de Max
Horkheimer em 1937. Nesta data pela
primeira vez é utilizada neste sentido, e, nestes escritos da década de 1930,
Horkheimer, sobre a Teoria Crítica mostra uma ligação continua que surge em
Karl Marx: “produz teoria crítica todo àquele que quer continuar a obra de
Marx, basicamente, aquele que se reivindica desta obra” (VIEIRA; CALDAS, 2006, p. 3), de acordo com o artigo dos professores universitários
Vieira e Caldas em artigo citando Horkeimer.
Assim,
a teoria crítica designa o campo teórico que é anterior ao próprio Horkheimer,
pois, este está na década de 1930 se referindo à obra de Karl Marx que pertence
ao século XIX.
A expressão
teoria crítica é paradoxal porque guando nós temos em mente uma teoria sobre
determinado assunto ou tema, na maioria das vezes queremos disser que com isso
nós temos uma hipótese ou um conjunto de argumentos para poder explicar ou
compreender um fenômeno ou uma determinada conexão de fenômenos no mundo, assim
nos instrui Vieira e Caldas, “Uma teoria é composta por um conjunto de
hipóteses ou de argumentos utilizados para compreender fenômenos reais.” (VIEIRA; CALDAS, 2006, p. 3), e, assim, teoria teria esta pretensão e esta função. A teoria
quando ela tem a pretensão de explicar uma conexão de acontecimentos ela
pretende mostrar como as coisas são, continua o mesmo argumento. Se for uma
teoria científica ela tem o desafio de não apenas mostrar como as coisas são, mas,
deve ser capaz, também, de prever o que irá acontecer, assim, ela tem que ser
capaz de compreender os eventos do mundo de, tal maneira que, ela possa, também,
produzir prognósticos a partir dessas conexões que a teoria encontra e nos expõe
como explica estes autores, uma teoria, então, é confirmada ou é refutada
conforme as previsões e os diagnósticos se mostrem corretos ou incorretos
(VIEIRA; CALDAS, 2006), isto é, que neste sentido a
teoria em geral se opõe
a prática.
No pensamento de: “não basta pensar” o teórico crítico busca na prática a
realização de potencialidades ao redor que o mundo não vê ou ignora. A crítica
aqui, segundo seus seguidores, possibilita, também, enxergar uma realidade de elementos
que impedem e são desafios na realização e alcance desses potenciais melhores
que existem no agora. “Ao
olhar o mundo da perspectiva de um mundo melhor que ele poderia ser, ao mesmo
tempo consegue enxergar nesse mundo além, os obstáculos para que se alcance
esta configuração melhor de mundo”, ou como poderia ter sido, assim escreve
Fernandes em seu livro “História: Marx e Engels: “o que sugere o quanto a ausência da critica ideológica prejudica os
melhores intentos de investigação histórica” (FERNANDES. 1989. p. 61 ),
portanto teórico críticos veem que a realização dessas potencialidades, ditas eles que são melhores
no mundo significa que só é possível realizar pela prática - isto é, pela ação,
e, é exatamente neste sentido que a teoria crítica aponta para a praxi.
A relação entre teoria e prática fica completamente diferente
porque a teoria crítica ela pretende apontar para os obstáculos a serem
vencidos para a realização dos potenciais emancipatórios presentes, e, ao mesmo
tempo, a Teoria Crítica tem que apresentar o mundo como ele é. Apresenta quando
diz: existem determinadas tendências estruturais, de acordo com Vieira e caldas
(VIEIRA; CALDAS, 2006), e são tendências de dois tipos: são
tendências perenizadas nos obstáculos que nos impede de transformar o mundo e,
também, as tendências potenciais da ação que vai permitir superar estes
obstáculos, então, a ideia de tendência ou probabilidade é fundamental para a teoria crítica, por que ao analisar o
mundo como ele é, esta, tem que aponta para o mundo como, este, deveria ser ao
nosso redor.
Estamos
envolto num mundo comercial e isto determina muitas coisas na história
segundo o marxismo. E, dentro de uma visão marxista do mercado capitalista,
este, não é simplesmente um elemento social entre outros, mas, ele é o centro
da sociedade, como escreveu Marx (...) “a estrutura económica
da sociedade, é a base real sobre a qual se eleva o edifício jurídico e
político, de tal maneira que o modo-de-produção da vida material domina em
geral o desenvolvimento da vida social, política e intelectual” (MARX, 2013. p.
30), ou seja, o mercado dito capitalista é
o centro pelo qual converge toda a atividade de produção da sociedade, portanto,
partindo deste diagnóstico qual é a primeira tarefa a fazer, segundo a teoria
crítica? Se o centro da sociedade é o mercado, então, eu entendendo o mercado pela
crítica, estarei entendo, também, a partir desta crítica, esta sociedade (VIEIRA; CALDAS, 2006), segundo estes autores, o centro do mercado capitalista
e da sociedade é: a mercadoria.
Entendemos então, até agora, o que é teoria crítica de
forma conceitual, bem como, o ponto de vista de um historiador marxista irá ter
a sua volta, isto é, a sua forma de ver o mundo no que tange as coisas que
fazem a história acontecer, isto, na sua visão e, bem como, a teoria que propõe
ao indivíduo uma ação em relação ao estado de coisas ao redor. Como isto
influencia o nosso meio? É o que veremos a seguir.
4 HISTORIOGRAFIA MARXISTA: INFLUÊNCIA
EDUCACIONAL, SOCIAL, POLÍTICA E CULTURAL
Como este viés ideológico crítico marxiano na historiografia influencia o seu meio? Para este entendimento partimos do princípio que o método é o instrumento que proporciona ao historiador deslumbrar o seu horizonte de visão – qual é a visão da historiografia marxista? Para obter esta resposta iniciamos de uma visão do horizonte da história segundo a ótica materialista do tempo presente que decorre em torno da materialidade da mercadoria, e por com seguinte, do mundo da economia que o historiador marxista tratará sempre como capitalismo: explorador e explorado (marxismo clássico); ou dentro de um neocomunismo, ou neosocialismo na linha da Escola de Frankurt; ou como já escrevera Marx: “Todas as sociedades anteriores como vimos, se basearam no antagonismo entre classes opressoras e classes oprimidas.” (MARX K., ENGELS, F. 1999, p.26), uma visão dicotômica de classes ou grupos sociais que se antagonizam havendo o hegemônico e a minoria, dentro de um maniqueísmo dual. Esta visão ideológica norteará a compreensão dos fatos históricos, de Marx e Engels, até os dias atuais na educação inclusive no Brasil.
Dentro desta visão de antagonismo, o educador Dermival Saviane em um
artigo com o tema: Pedagogia
Histórico-Crítica, As Lutas de Classe e a Educação Escolar escreve segundo as
suas palavras, que “(...) porque é preciso vencer a resistência
daqueles (a classe dominante) cujos interesses implicam a manutenção,
consolidação e perpetuação da forma atual de sociedade.” (SAVIANE, 2013, p.26), assim, o
mesmo autor nos mostra que há uma “necessidade” de “emancipação” cultural a se
vencer na sociedade e a pedagogia histórico-crítica, como o mesmo a denominou,
surgiria como um instrumento, logo que, vemos isto quando escreve que
“Efetivamente, a pedagogia histórico-crítica entende a prática educativa como
uma atividade mediadora no interior da prática social” (SAVIANE, 2013, p.2), e aqui
consecutivamente vem a historiografia no âmbito escolar como uma pedagogia crítica
para ser uma agente influenciadora no processo pedagógico.
Esta pedagogia histórica–crítica
se insere na visão historiográfica com o seu “princípio ativo” [teoria crítica
marxiana], então, levanta-se uma pergunta: como se dá esta influência na praxi de uma pedagogia historiográfica histórico-crítica?
Para responder a esta pergunta, este trabalho agora se volta à sociedade ao
qual o marxismo com a sua: filosofia, crítica, historiográfia e visão educacional
se voltam antagonicamente [No caso das Américas, e oeste europeu.], isto é:
estas sociedades; e, segundo escreveu o jornalista e historiador austríaco,
naturalizado brasileiro Otto Maria Carpeaux:
“religião judaico-cristão, ciência grega, direito romano: eis a herança da
Antiguidade, lançando os fundamentos da civilização ocidental” (CARPEAUX,
2011, p. 48 ), sabendo-se que os brasileiros são oriundos basicamente destas sociedades
europeias, seus valores e culturas ocidentais que nos foram legados, agora são,
da historiografia marxista: inimiga.
Vejamos o outro lado como está reagindo.
Hoje,
este viés ideológico faz existir uma influência muito grande no meio
educacional brasileiro. Então, busquemos entre tantos um exemplo prático e bem
notório de nossos dias: o movimento Escola sem Partido [fundado em 2003]. Bem! Que movimento é este? Assim se definem em
seu site:
Escola Sem Partido.org é uma
iniciativa conjunta de estudantes e pais preocupados com o grau de contaminação
político-ideológica das escolas brasileiras, em todos os níveis: do ensino
básico ao superior. A pretexto de transmitir aos alunos uma “visão crítica” da
realidade, um exército organizado de militantes travestidos de professores
prevalece-se da liberdade de cátedra e da cortina de segredo das salas de aula
para impingir-lhes a sua própria visão de mundo.” [o Iago. de 2018)
Iniciado no Brasil pelo advogado
Miguel Nagib, um procurador do Estado de São
Paulo em Brasília desde 1985, o movimento tem objetivos bem definidos em
seu site que são: como lutar, pelo que chamam de: descontaminação
e desmonopolização política e ideológica das escolas; respeito à
integridade intelectual e moral dos estudantes; respeito ao direito dos pais de
dar aos seus filhos a educação; moral que esteja de acordo com suas próprias
convicções.
Este
movimento é apoiado não só por seguimentos cristãos, mas, por grande parte da
sociedade em geral com uma opinião maciça, como a do professor universitário e filósofo
ateu, Professor Luiz Filipe Pondé, filósofo, escritor e
ensaísta, pós doutorando em epistemologia que assim nos relata no Jornal Folha
de São Paulo em recente matéria:
A ameaça da ditadura
volta, não carregada por um golpe, mas erguida por um lento processo de
aniquilamento de qualquer pensamento possível contra a seita. E aí voltamos aos
alunos. Além de sofrerem nas mãos de professores (claro que não se trata da
totalidade da categoria) que acuam os não crentes, acusando-os de antiéticos
porque não comungam com a crença "cubana", muitos desses jovens veem
seu dia a dia confiscado pelo autoritarismo de colegas que se arvoram em
representantes dos alunos ou das instituições de ensino, criando impasses
cotidianos como invasão de reitorias e greves votadas por uma minoria que
sequestra a liberdade da maioria de viver sua vida em paz (PONDÉ, 2018. Folha de São Paulo. 2018)
Na área política ligada a pedagogia, o francês Pascal Bernardin autor de Maquiavel pedagogo (1995) escreve
que: “Uma revolução pedagógica baseada nos resultados da
pesquisa psicopedagógica está em curso no mundo inteiro” (BERNARDIN, 2012. p.9); é assim que, Bernardin inicia o
seu texto. Com estas palavras quer demonstrar a urgência do tema que está sendo
tratado – revolução pedagógica. Este autor aponta para uma educação que estaria
assumindo um caráter revolucionário e internacional que possui os seus
mentores, os quais o autor chega a citar nominalmente: Unesco, Conselho da
Europa, Comissão de Bruxelas e OCDE.
O trabalho
de pesquisa de Bernardain caminha a partir de análise de documentos publicados
pelos próprios organismos internacionais citados acima, e no seu trabalho de
pesquisa expõe ações presentes destes mesmos organismos, na modificação de
valores, comportamento e atitudes dos agentes discentes e consequentemente sociais por
meio da ação organizada nos meios de ensino, desde os anos escolares iniciais
até a educação superior.
Lembrando a
nossa pergunta acima: como se dá esta influência na praxi de uma pedagogia histórico-crítica
no meio docente e teóricos da questão? Se para um pensador teórico crítico como
o Frei Betto que olha a história a partir de um prisma da historiografia
marxista vemos, ele, pensar assim: “Desde Marx até a teologia da libertação,
todos nós sabemos que não haverá plena emancipação sem superar o sistema
capitalista. Uma educação crítica e libertadora não deve perder de vista esse
objetivo.” (BETTO, 2015, s.p.), isto é, a missão
da pedagogia histórico-crítica não acabará antes da superação [ou destruição]
do sistema capitalista.
Sobre o
ponto de vista historiográfico o modelo do materialismo histórico de Marx terá
um aparente futuro de questionamentos em todos os níveis, como por exemplo, no
caso cubano, onde há aquele defenda ser uma democracia e outros não, e quem
escreverá a história? Se
para o doutorando e professor universitário, Luiz Filipe Pondé, Cuba não é uma
democracia, quando escreve em sua coluna no Jornal Folha de São Paulo: “Cuba
se acha democrática, quando na realidade é uma ilha sitiada por um sistema da
idade da pedra.” (PONDÉ, 2018. Folha de São
Paulo. 2018), já para a professora Anita Leocádia Prestes que é
professora do programa de pós-graduação em História Comparada da UFRJ e
presidente do Instituto Luiz Carlos Prestes Cuba é uma democracia quando nos
escreve assim:
O Parlamento cubano se
apoia em cinco pilares de uma democracia genuína e verdadeira, a saber: O povo
propõe e nomeia livre e democraticamente os seus candidatos. Os candidatos são
eleitos mediante voto direto, secreto e majoritário dos eleitores. O mandato dos
eleitos pode ser revogado pelo povo a qualquer momento. O povo controla
sistematicamente os eleitos. O povo participa com eles da tomada das decisões
mais importantes (PRESTES, 2014. Acesso
em 29 de ago. de 2018.)
O método
historiográfico marxista, na educação e em relação à história, com sua visão
dicotômica [opressor versus oprimido] da história vêm influenciando na vida:
social, cultural, politica e basicamente na educação. A metodologia do autor dete trabalho e a Historiografia da Liberdade e baseado nela o leitor observa os dois lados, istoé, os dois pontos de vista, socialista e um que o contraponha como expomos e
ainda será mostrado na ultima parte desta pesquisa, aliás, como disse Leonardo
Boff, que é um marxista: “todo ponto é a vista de um ponto” (BOFF, 1998. p. 2),
assim, a resposta ao leitor deste artigo: qual é a versão correta da história? Será para o autor deste texto aquela
que venha do próprio leitor deste artigo diante das duas exposições; istoé, da liberdade do individuo, em: expressar seu pensar. Quanto ao que é também democracia entedemos que é o governo do povo como a prória etimologia nos diz me dido pelo grau de liberdade de cada indivíduo, no seu agir e movimentar livremente dentro e fora de seu país sem barreiras e sem medo, participando do destino de seu pais no voto. É na verdadeira democracia e na liberdade individual que se dá ao aluno a verdadeira emancipação e não o seguir doutrinas filosoficas com uma dogmática pré estabecida para pensarmos.
5 COMO HISTORIOGRAFIA MARXISTA ACONTECE NA PRÁTICA: CAUSAS E
EFEITOS
Podemos iniciar com a pergunta: como o escrever a história acontece na prática de um adepto do materialismo histórico, e quais causas e efeitos desta historiografia dita crítica? Para tanto vamos de início vamos a antes de Marx, digo, a Immanuel Kant que fará dar mais observação ao que iria ser chamado de criticismo, este que, é um posicionamento metodológico em filosofia que inicia em Kant, como assim escreveu Alexandre F. Morujão no prefácio da edição portuguesa: “Kant afirma que a filosofia passa por três fases: a dogmática, de que é modelo o sistema wolffiano, a céptica representada em grau eminente por Hume e a critica que ele próprio inaugura (KANT. 2001. p.9), assim, desde então começa um lidar crescente com o espirito critico filosófico que em Marx comporá a sua visão dentro de uma modelo materialista. Em vermos escrever Marx “é natural que o proletariado de cada país deva, antes de tudo, liquidar a sua própria burguesia” (MARX, K.; ENGELS, F. 1999. p. 17), vemos o mesmo apontar para uma exortação; a um ato radical (revolucionário) com proletário versus burguesia/capitalistas – campo econômico. Mais tarde na década de 1920 com a Escola de Frankfurt os antagonismos vistos nas lutas de classe transcendem o domínio econômico e expande ao social e não mais apenas no proletário, bem com está exposto num site de nome, Toda Matéria: “Os “frankfurtianos” também ficaram marcados pela influência marxista, contudo, consideraram alguns fatores sociais que o próprio Marx não previu” (TODA MATERIA. 2017), para assim surgir um marxismo, agora, não apenas com foco no proletário, segundo Netto (1994. p. 33) citando Marcuse, mas também, dentro do que se convencionou a ser chamado de “excluídos” ou minorias sociais – campo social (NETTO, 1994), isto é determinante e norteador para a escrita da historiográfica marxista, isto é, ela se guiará à luz desta perspectiva coletivista social, que a partir da crítica marxiana e “frankfurtiana”, com a sua perspectiva binária, como foi a visão “Zaratustriana” dualística de mundo, esta “luz” do materialismo histórico (coletista) estará sobre os fatores econômicos, materiais, impessoais e sociais e não sobre os indivíduos como os motores da história, lembrando que o motor para Marx era coletivista e não individualista “a historia de todas as sociedades que existiram até os nossos dias tem sido a história da luta de classes” (MARX,: ENGELAS. 1999. p. 7).
Concluindo
com um exemplo bem prático de como a historiografia marxista escreveria um
fato: digamos
que alguém, historiador, se assuma como aquele que parte do materialismo
histórico. De antemão, isto quer dizer que atos de grandes homens não são
aceitos como pressupostos teóricos, pois, a historiografia marxista não foca o
mover da história, a priori, numa história que é essencialmente determinada
pelos atos individuais de grandes homens, líderes carismáticos que conseguem
alterar o curso dos acontecimentos através da imposição de sua vontade. Por
outro lado o historiador materialista verá antes de todas as coisas o modo de
produção da vida material, os fatores econômicos, que constituem, para ele, o
motor da história. Assim, é de se esperar que no momento em que ele estiver
escrevendo um texto de história sobre os eventos de 1917 na Rússia, por
exemplo, tenha a cautela de deixar claro que as verdadeiras causas da Revolução
Russa se encontram em fatores impessoais e de natureza econômica que
impulsionam os fatos, e não na vontade de um líder com seus pensamentos e
virtudes, sendo, tais eventos acompanhados a partir de um espirito crítico
[causa] que transformaram aquela realidade [efeito].
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este texto expos e revelou que o marxismo é uma proposta de
mudança de mundo a parti de uma teoria crítica desenvolvida e inserida na metodologia
histórico crítica, logo, a historiografia baseada na mesma seque sendo norteada
pela teoria crítica marxiana, e por isso, descobrimos que devemos analisa-lo de
antemão e perguntando: - quais são os seus objetivos? Para tanto neste texto a
partir da problemática: “o que é, e quais os principais impactos da utilização
historiografia marxista crítica para o historiador, professor e alunos?”
Um questionamento crucial que
pode ser feito é que tendo a teoria crítica a visão marxista dentro de si,
pode-se dizer que, àquelas pessoas que as usam verão o mundo deste ponto de
vista marxista com toda a sua doutrina e dogmática, assim, será a sua visão,
isto é, a visão do próprio indivíduo ou a visão de outro que colocaram em sua
mente?
Finalmente chego à conclusão que
sim. Sim, todas as pessoas que têm a visão crítica marxista não pensam por si,
mas são como uma caixa de ressonância ou replicador de pensamentos alheios,
logo que, o bem e o mau segundo os seus conceitos e juízos são os conceitos e
juízos da doutrina de uma mente alheia a sua. Desta forma a mente de um
socialista está alienada não sendo a verdadeira expressão que o indivíduo teria
se não a tivesse.
Quanto a historiografia marxista,
a teoria crítica, o materialismo dialético interligados dentro da historiografia marxista e anexados na mente do historiador ou professor
fará deste um militante ideológico (e político), mesmo que este não perceba executando de
forma inconsciente ou até consciente ativismo político porém muitos crendo que estão apenas ajudando a sociedade a se emancipar
da "opressão seja capitalista", seja de pretensas "minorias", pretensos "excluídos",
etc. pronto para ser usados como instrumentos políticos de grupos políticos que
comungam o mesmo corpo doutrinário crítico, isto é, a da Teoria Crítica que está colocada
dentro da historiografia marxista.
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